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A Glorificação do Filho e do Pai

Glorificação - paisagem horizonte

Por Pe. Jacob, MSF.

Difícil para nós será imaginarmos os sentimentos que se apossavam de Jesus com a aproximação do término de Sua jornada neste planeta. Podemos imaginar, sim, como os Seus discípulos se sentiram quando Ele compartilhou: “Pai, chegou a hora! Glorifica o Teu Filho, para que o Teu Filho Te glorifique a Ti!” Jo 17,1.
Jesus, referindo-Se a Si próprio, serenamente, compartilha: “Porque Lhe deste poder sobre todo homem, Ele dê a Vida Eterna a todos aqueles que Lhe confiaste!” Jo 17,2.
Para tirar qualquer dúvida, o Nazareno complementa: “A Vida Eterna é esta: Que eles Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e Àquele que Tu enviaste, Jesus Cristo!” Jo 17,3.
Podemos imaginar com que tranquilidade Jesus falou: “Eu Te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que Me deste para fazer!” Jo 17,4.
Deve ter sido com forte pontinha de saudades que Ele prosseguiu: “Agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti, com a glória que Eu tinha junto de Ti antes que o mundo existisse!” Jo 17,5.
Jesus de Nazaré confessa: “Manifestei o Teu nome aos homens que Tu Me deste do meio do mundo”, para aduzir, “eram Teus e Tu os confiaste a Mim e eles guardaram a Tua palavra” Jo 17,6.
O Mestre confessa também a Sua Unicidade com o Abá: “Eles sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti, pois dei-lhes as palavras que Tu Me deste”, e, com quanta satisfação, acrescentou: “Eles as acolheram e reconheceram verdadeiramente que Eu saí de Ti e acreditaram que Tu Me enviaste!” Jo 17,7-8.
O capítulo 17 de Joãozinho é conhecido como sendo a Oração Sacerdotal de Jesus, ou também a Sua Oração de Despedida, o que realmente foi, porque nele Ele reza, inicialmente, pelos Seus mais próximos: “Eu Te rogo por eles”, para aduzir “não Te rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus!” Jo 17,9.
Podemos imaginar com quanta intimidade, Ele compartilhou referindo-Se ao Paizinho Amado: “Tudo o que é Meu é Teu, e tudo o que é Teu é Meu!” Jo 17,10.
Oxalá, a nossa vida de discípulos missionários transcorra de tal modo que o Mestre, olhando para nós, possa continuar dizendo: “Eu sou glorificado neles!” Jo 17,10.
Na Sua onisciência, sabendo Seu futuro com todos os seus detalhes, o Nazareno assegura: “Já não estou no mundo”, e referindo-Se aos Seus discípulos, aduz: “Mas eles permanecem no mundo”, e conclui, “Enquanto Eu vou para junto de Ti!” Jo 17,11.
Mesmo com tantos séculos nos separando dessa experiência, podemos imaginar como foram estes diálogos entre o Mestre e os Seus mais íntimos. Ao mesmo tempo, que eles partilharam da Sua intimidade, foram as primeiras testemunhas de tudo o que aguardava o seu Líder.

Pe. Jacob, MSF.

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