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A Perfeição de Deus

Imagem de silhueta de uma pessoa com os braços abertos apreciando a natureza no por do sol em frente ao mar

O Filho Unigênito do Paizinho Amado, simplesmente, propõe: “Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito!” Mt 5,48.

Jesus de Nazaré era extremamente prático. Assim, à primeira vista, esta ordem é simplesmente impossível de ser vivenciada.

No entanto, o próprio Jesus vem ao nosso encontro quando compartilha: “O Pai faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos!” Mt 5,45.

Essa é, praticamente, a perfeição do Pai apresentada sob novo enfoque. Noutras palavras, chegar à perfeição divina, em si mesma, para nós humanos, é impossível.

Agora, a partir da práxis do Abá que o Filho nos apresenta, somos chamados a vivenciar uma perfeição filtrada pela ótica da misericórdia e da bondade. Esse amor divino que revela a perfeição do Senhor foi enfocada pelo Filho na ternura de Deus. Ele ama a todas as criaturas humanas indistintamente: “O Pai faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos!”

À medida que nos esforçamos para apresentar essa característica do Paizinho Amado, estamos vivenciando a Sua perfeição divina.

Outro critério que nos permite medir a nossa perfeição consoante a do Pai, o Mestre apresenta: “Vós ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!” Mt 5,44.

A seguir, novamente, Jesus nos apresenta o espírito das Bem Aventuranças: “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” Mt 5,45.

É evidente que, sem um sério cultivo das Bem Aventuranças, essa ordem cairá no vazio.

Para mudarmos de conceito necessitamos da Pobreza de Espírito, Para aquilatarmos as reais dimensões do que nos cerca, precisamos cuidar da Pureza de Coração. A fim de que possamos acolher novos paradigmas, o carinho pela Mansidão se impõe por si mesmo. 

Como poderemos perceber os estragos do ódio sem uma sadia preocupação por amar os que nos são antipáticos, e, mais que isso, nossos próprios inimigos?

Uma maneira prática para demonstrarmos esse amor é viver o mandato: “Rezai por aqueles que vos perseguem!” Mt 5,44.

Onde estão alguns dos nossos inimigos e quem são eles? Olhemos para a nossa intimidade. O que nos impede de sermos os autênticos filhos do Pai Celeste? O que dificulta o nosso relacionamento fraterno?

Percebamos as nossas atitudes que geram nossos comportamentos. Muitas delas são nossas verdadeiras inimigas, pois, nos afastam do projeto da perfeição do Pai Celeste. É aí que começa nosso Processo Convertivo. Precisamos ir direto à fonte do que nos prejudica e impede um verdadeiro crescimento. É em nós que começa o amor pelos inimigos.

Pe. Jacob, MSF.

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