Nosso Blog

Amor e Palavra

Amor e Palavra

Pe. Michel Quoist, sabiamente, compartilha: Quem possui um amigo, aprecia estar com ele. Tem satisfação de conversar com o mesmo. Aos poucos, vai moldando as suas ideias às dele, e, com o passar do tempo, vai assumindo as suas atitudes e seus comportamentos. Sem se perceber, lá pelas tantas, estará pensando e agindo como seu amigo.

Com Jesus de Nazaré pode ocorrer o mesmo processo. É Ele próprio que compartilha: “Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra, e o Meu Pai o amará, e Nós viremos e faremos nele a Nossa morada!” Jo 14,23.

Se avaliarmos a teoria do Pe. Michel Quoist, veremos que existe coerência entre o que ele afirma e o que o Mestre propõe.

Se amamos Jesus, apreciaremos encontrar-nos com Ele. Aos poucos, o que Ele diz, vai nos interessando e, com o tempo, vamo-nos deixar influenciar por Ele.

É evidente, que desse apreço pela escuta, surgirá o que Jesus coloca: “Se alguém Me ama”, vai escutar e mais que isso “guardar a Minha palavra”, e, será recompensado, pois, “o Meu Pai o amará, e Nós viremos e faremos nele a Nossa morada!” 

Essa revelação é muito legal!

Infelizmente, a recíproca é verdadeira: “Quem não Me ama não guarda a Minha palavra” Jo 14,24.

O Nazareno sempre deixou muito clara a Sua Unicidade com o Pai e o Paráclito: “A palavra que escutais não é Minha, mas do Pai que Me enviou!” Jo 14,24.

A missão da Trindade Divina diz respeito às Três Pessoas. Elas estão intimamente interligadas. Sua Unicidade faz com que as Mesmas, simultaneamente, estejam e atuem sempre em perfeita consonância.

Jesus assegura: “Isso é o que vos disse enquanto estava convosco!” Jo 14,25. Porém, a Sua missão devia prosseguir.

Eis porque, continua: “O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que Eu vos tenho dito” Jo 14,26.

O Nazareno sabia que a data da Sua Ascenção aos Céus estava se aproximando. Sonhava com um grupo de continuadores que tivessem atitudes positivas. Por isso, lhes assegurou: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou!”, para que ficasse evidente: “Mas não a dou como o mundo” Jo 14,27.

Jesus queria os Seus serenos e confiantes: “Não se perturbe o vosso coração”, e aduz: “Vou, mas voltarei a vós”, para concluir: “Se me amásseis ficaríeis alegres pois vou para o Pai, pois o Pai é maior do que Eu!” Jo 14,28.

Podemos imaginar o carinho e a ternura com que o Mestre conclui essa recíproca: “Disse-vos isso, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis!” Jo 14,29. Jesus Amado, faze que tenhamos consciência de tudo o que iniciaste e que o Paráclito conduzirá à plenitude. Pe. Jacob, MSF.

Está gostando do conteúdo?

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on pinterest