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Desafios para Os Bem Aventurados

Por Pe. Jacob, MSF.

Ao descer da montanha com os Seus o Nazareno foi abrindo o leque das Bem Aventuranças.
Se foi importante a proclamação das mesmas, o seu desdobramento recebe similar importância.
Jesus mostra como o seguidor missionário pode manifestar sua vivência das Bem Aventuranças.
Um jeito para fazer isso o Mestre manifestou quando compartilhou com os Doze: ”Vós sois o sal da terra”, para deixar bem claro, “ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos?” Mt 5,13.
Podemos imaginar com que tranquilidade Ele aduziu: “Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens!” Mt 5,13.
Outra maneira Jesus evidenciou quando falou: “Vós sois a luz do mundo!” Mt 5,14. Se assumirmos isso, entenderemos melhor o que o Mestre quis revelar ao dizer: “Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte!” Mt 5,14.
O Nazareno pretende deixar tudo o mais claro possível. Por isso aduziu: “Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro, onde ela brilha para todos” Mt 5,15.
Quem, de fato, faz das Bem Aventuranças uma meta a ser alcançada facilmente entenderá a ordem do Mestre: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus!” Mt 5,16.
Temos aí dois modos de fazer com que as Bem Aventuranças não se resumam a uma bela Proclamação, mas sejam traduzidas em vida.
A partir do Batismo fomos constituídos Sacramentos de Jesus de Nazaré. Naquele dia recebemos, como minúscula sementinha, as Virtudes Teologais, a fé, a esperança e a caridade, através da vida crística que nos foi concedida.
A partir do grandioso dia do nosso Batismo, somos vocacionados a sermos luz do mundo e sal da terra!
A proposta que Jesus nos faz não se reduz a sermos uma luzinha qualquer que possa ser escondida numa vasilha, porém, é algo grandioso. Com a nossa luz acesa seremos farol que vai ser útil para nós mesmos, mas, sobretudo, para quem convive conosco.
Somos chamados a ser sal da terra. Como o sal dá um sabor delicioso para os alimentos, assim a nossa vivência batismal deveria oferecer algo a mais, ou seja, um gosto distinto ao nosso e ao peregrinar dos demais.
A Humildade faz parte de uma vivência das Bem Aventuranças É ao Pai Celeste que compete recompensar. Pena que, por vezes, a nossa vaidade nos empurra ao encontro da busca de reconhecimento aqui e agora. Pena que, com isso, reduzimos ou perdemos a recompensa eterna!

Pe. Jacob, MSF.

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