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Experimentar Deus

Padre oferecendo o corpo e o sangue de cristo

22/04/2021 – Por Pe. Jacob, MSF.

O Evangelho de hoje, Jo 6,44-51, sugere uma reflexão orante sobre a gratuidade de Deus. Sem meias palavras o Nazareno compartilha: “Ninguém pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o atrai!” Jo 6,44, apontando para a Gratuidade Divina.
Essa dinâmica atrativa do Paizinho Amado tem um objetivo assim apresentado pelo Seu Unigênito: “E Eu o ressuscitarei no último dia!” Jo 6,44.
Jesus recorda a Escritura que assim se manifesta: “Está escrito nos Profetas: Todos serão discípulos de Deus!” Jo 6,45.
A seguir, o Mestre remete para o Silêncio Interior de Escuta: “Todo aquele que escutou o Pai e por Ele foi instruído vem a Mim!” Jo 6,45.
Jesus, tranquilamente, chama a nossa atenção para algo fundamental em nossa fé. A visão parcial do Pai que podemos desfrutar numa contemplação profunda, por mais intensa que seja, fica muito aquém daquela que o Filho desfruta. Sem receio, o Nazareno fala: “Não que alguém já tenha visto o Pai”, para, simplesmente, aduzir: “Só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai!” Jo 6,46.
Podemos imaginar a saudade que Jesus sente do Abá e do Espírito Santo. Com que sentimentos de ternura e cumplicidade Ele deve ter lembrado essa Sua experiência junto à Trindade Santa.
Quem, a Seu exemplo, desfruta dessa Unicidade Trinitária, só pode alimentar o Sonho de que o Absoluto seja contemplado em sua plenitude.
Esse Sonho Ele o manifesta: “Em verdade vos digo, quem crê possui a Vida Eterna!” Jo 6,47.
Ao afirmar: “Eu sou o Pão da Vida” Jo 6,48, certamente, enxerga neste Sagrado Alimento uma fonte de Ressurreição.
Acredito que a Eucaristia tem um duplo aspecto. Ao mesmo tempo que desperta a fé, ela sustenta e fortalece a mesma. Eis porque Jesus afirma: “Em verdade vos digo, quem crê possui a Vida Eterna!”
O Nazareno alimenta a convicção de que a Eucaristia, ou seja, o Seu Corpo e o Seu Sangue, é distinta do Maná “que vossos pais comeram no deserto e, no entanto, morreram” Jo 6,49.
Podemos imaginar com que unção Ele confirmou: “Eis aqui o pão que desce do céu: Quem dele comer nunca morrerá!” Jo 6,50.
Podemos imaginar com que brandura e firmeza falou: “Eu sou o pão vivo descido do céu”, para, convictamente, prometer: “Quem comer desse pão viverá eternamente!” Jo 6,51, e, seguramente, concluir: “O pão que Eu darei é a Minha carne dada para a vida do mundo!” Jo 6,51.
Estamos curtindo o Tempo Pascal muito propício para crescermos em conhecimento e vivência do Processo Ressuscitante que Jesus de Nazaré iniciou com a Sua Páscoa. A Eucaristia é a maior fonte energetizadora para dinamizarmos este Processo.

Pe. Jacob, MSF.

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