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Imprevisibilidade de Jesus

Jesus de Nazaré, após um dia de serviço normal, “saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão”, ao chegar lá, soube que a sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e Lhe pediram em favor dela” Lc 4,38.

Mesmo cansado, Ele, carinhosa e atentamente, “inclinando-se sobre ela, ameaçou a febre, e a febre a deixou imediatamente. Ela se levantou e começou a servi-los” Lc 4,39.

Quando tudo prometia uma noite restauradora, “ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus” Lc 4,40.

Podemos imaginar com que unção “Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava” Lc 4,40.

Interessante, o detalhe que Lucas apresenta: “De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: Tu és o Filho de Deus” Lc 4,41.

O Nazareno não precisava do testemunho do maligno. Eis porque “Ele os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que Ele era o Messias” Lc 4,41.

Jesus, mais uma vez ensina aos Seus o valor da oração e, para isso, Se serviu de Seu testemunho, pois, “ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto” Lc 4,42.

Os milagres realizados na véspera, com certeza, foram amplamente, difundidos.

Por isso, “as multidões O procuravam e, indo até Ele, tentavam impedi-Lo que os deixasse” Lc 4,42.

Foi, certamente, com um misto de surpresa, espanto e desilusão, que escutaram o Mestre falar: Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que fui enviado” Lc 4,43, e, a partir dessa convicção: “Pregava nas sinagogas da Judeia” Lc 4,44.

Essas vivências do Nazareno mostram que Ele vivia o que proclamara: “O Filho do Homem veio para servir e não para ser servido” Mc 10,45.

Da mesma forma, Ele ensina a importância, a necessidade e o significado da oração como fonte alimentadora de todo o apostolado. O retirar-Se sozinho aproveitando o silêncio da noite para estar na intimidade com a Família Trinitária, comprova isso com evidência.

Sua preocupação com o Projeto do Abá, ou seja, Vida em Abundância para todos, fazia com que Ele Se esmerasse em curar todos os enfermos e em libertar os possessos.

O silêncio que impunha aos demônios mostra que a proclamação da Sua divindade, bem como da Sua messianidade não lhes competia, mas sim aos seres humanos. Jesus Amado, faze que procuremos sempre estar em Tua presença para desfrutar da Tua energia restauradora.

Pe. Jacob, MSF.

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