A Comunidade Eclesial lembra hoje o nascimento de João Batista, o Precursor de Jesus de Nazaré.
Lucas compartilha: “Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho” Lc 1,57.
Toda a vizinhança conhecia o Casal Zacarias e Isabel e ouviram falar das maravilhas com as quais o mesmo fora agraciado. Por isso, é fácil aceitar que “os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel e alegraram-se com ela!” Lc 1,58.
Imaginemos a ansiedade com que, “ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias”, porém, “a mãe disse: Não! Ele vai chamar-se João!” Lc 1,59-60.
A reação foi imediata: “Não existe nenhum parente teu com este nome!” Lc 1,61.
Esperando uma alteração nos planos, “fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse!” Lc 1,62.
Zacarias, ainda mudo, “pediu uma tabuinha e escreveu: João é o seu nome! E todos ficaram admirados!” Lc 1,63.
Mais uma vez a mão misericordiosa de Javé marcou presença, pois “no mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus” Lc 1,64.
Imaginemos como, diante do Prodígio, “todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: O que virá a ser este menino?” Lc 1,65.
Com toda a simplicidade o hagiógrafo confirma: “De fato, a mão do Senhor estava com ele!” Lc 1,65.
Em vista de sua missão que o aguardava: “O menino crescia e se fortalecia em espírito”, e, para isso, “vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel!” Lc 1,80.
A missão de João Batista era ser Precursor do Messias, ou seja, a ele o Espírito Santo confiou a nobre e delicada tarefa de preparar a Vinda do Redentor, Jesus de Nazaré.
Tinha ele consciência disso? Escutemos com o coração o que Lucas compartilha: “Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados” Lc 3,3.
De si mesmo ele dizia: “Eu vos batizo na água, mas eis que vem Outro mais poderoso do que eu, a Quem eu não sou digno de Lhe desatar a correia das sandálias: Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo!” Lc 3,16.
O hagiógrafo sintetiza a sua missão: “É assim que ele anunciava ao povo a boa nova, e dirigia-lhe ainda muitas outras exortações” Lc 3,18. Depois de ter batizado Jesus, João viu “o Espírito Santo descer sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba”, e, o Batizador pode escutar a voz do Pai: “Tu és o Meu Filho Bem Amado, em Ti ponho Minha afeição!” Lc 3,22.
Pe. Jacob, MSF.