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Natal, Fonte de Humildade

Podemos imaginar o carinho com que Jesus acompanhava os Seus em todos os sentidos. Uma área que mereceu toda a Sua atenção foi a da Formação.

O hagiógrafo compartilha: “Jesus foi com Seus discípulos para a região da Judeia” Jo3,22, e acrescenta: “Permaneceu aí com eles e batizava” Jo 3,22.
Joãozinho aduz este detalhe: “Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água” e, “aí chegavam as pessoas e eram batizadas” Jo 3,23.
Podemos imaginar como estas pessoas se posicionavam frente a esta realidade.

Certa feita, “alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação” Jo 3,25.
Por isso, se aproximaram de João e lhe disseram: “Rabi, Aquele que estava contigo além do Jordão, e do Qual tu deste testemunho, agora está batizando, e todos vão a Ele” Jo 3,26.
Pela resposta do Precursor podemos avaliar a grandeza da sua fé e da singeleza de seu coração. Ele, simplesmente, compartilhou: “Ninguém pode receber alguma coisa se não lhe for dada do céu!” Jo 3,27.
E, para confirmar que ele possuía nítida consciência de sua missão, tranquilamente, aduz: “Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu vos disse: Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente Dele” Jo 3,28.
A seguir, serenamente, confessa: “É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo” Jo 3,29.

O Precursor sentia-se feliz por possuir esta consciência e, creio, mais ainda porque é dele a confissão: “Esta é a minha alegria, e ela é completa!” Jo 3,29.
Podemos imaginar com quanta ternura e convicção ele falou: “É necessário que Ele cresça e eu diminua!” Jo 3,30.

A passos rápidos aproxima-se o fim do Tempo do Natal. Amanhã, com a Solenidade do Batismo de Jesus, a Igreja, Mãe e Mestra, nos remete a um aprofundamento de tudo o que vivenciamos nestes Tempos do Advento e do Natal.
Como nos situamos frente a este Mistério? Temos nítida consciência de que somos, a exemplo do Precursor, meros preparadores da realidade crística que deveria ser o pano de fundo de todo o nosso agir pastoral?
Que a preparação para o nascimento de Jesus que aprofundamos durante estes períodos, sejam uma iluminação para transformarmos em realidade tudo o que vimos durante estes Tempos Litúrgicos.

Pe. Jacob, MSF.

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