Cada encontro com Jesus de Nazaré, seja através da Palavra Divina, seja mediante uma Pregação ou do conteúdo de um Livro, ou mesmo, em companhia de uma pessoa, apresenta uma nova chave de leitura desse Ser Divino.
Como o próprio Mestre, a Sua Palavra é também inefável. Por mais que conheçamos a ambos, sempre teremos novas facetas a descobrir e cultivar.
Mateus começa apresentando um detalhe: “Depois que a multidão comera até saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à Sua frente, para o outro lado do mar, enquanto Ele despedia as multidões” Mt 14,22.
O Mestre conhecia os Seus. Com certeza percebera a estupefação deles diante do prodígio que vivenciaram e queria que se recompusessem num merecido descanso. Ele assumiu para Si a parte mais pesada, ou seja, despedir as multidões. Podemos imaginar quanta paciência Ele teve. Creio que muitos falaram e expuseram seus sentimentos de admirada gratidão.
Podemos imaginar com quanta gratidão, “após despedir as multidões, Ele subiu ao monte para orar a sós” Mt 14,23.
Mesmo na intimidade orante com o Pai e o Espírito Santo, Ele permaneceu ligado aos Seus. Lá pelas tantas, “a barca já ia longe da terra, e era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário” Mt 14,24.
Foi então que, “pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar” Mt 14,25.
Apavorados com a tempestade, seu medo cresceu quando viram o Mestre andando sobre as águas ao seu encontro, e se puseram a gritar.
Jesus tentou acamá-los e lhes falou: “Coragem! Sou Eu. Não tenhais medo!” Mt 14,27.
Pedrinho não perdeu tempo, e falou: “Senhor, se és Tu, manda-me ir ao Teu encontro, caminhando sobre a água” Mt 14,28. Não deu outra, o Mestre ordenou: “Vem! Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus” Mt 14,29.
Tudo ia bem até que, “quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!” Mt 14,30.
Podemos imaginar com que meiguice “Jesus lhe estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Mt 14,31.
Maravilha, “assim que subiram na barca, o vento se acalmou” Mt 14,32.
Os que estavam na barca, se ajoelharam diante do Mestre confessando: “Verdadeiramente, Tu é o Filho de Deus!” Mt 14,33.
Depois de desembarcados, “os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região, e a Ele levaram todos os doentes” Mt 14,35.
Suplicavam que, ao menos, “pudessem tocar a barra de Sua veste”, e, maravilha, “todos os que a tocaram ficaram curados!” Mt 14,36. Jesus Amado, agradecemos todos os toques que já aconteceram entre Ti e nós.
Pe. Jacob, MSF.