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O Diferencial Cristão

Por Pe. Jacob, MSF.

Jesus de Nazaré sempre Se destacou pela Sua transparência. Jogava muito limpo, sem cartas escondidas na manga.
Sem meias palavras mandou Seu recado: “Tomai cuidado com os doutores da Lei” Mc 12,38, para, tranquilamente, prosseguir: “Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas” Mc 12,38, e mais que isso: “Gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes” Mc 12,39.
Além desses privilégios, eles cultivavam outras coisas avessas às Propostas do Nazareno. Eis porque Ele prossegue: “Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações” Mc 12,40. Eis porque o Mestre foi enfático em Sua conclusão: “Por isso eles receberão a pior condenação!” Mc 12,40.
Comprovando a Sua coerência com estas colocações, certa feita, “Jesus estava sentado no templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre” Mc 12,41. Como era de se esperar: “Muitos ricos depositavam grandes quantias” Mc 12,41.
Aí, Ele percebeu e deu destaque ao diferencial: “Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada!” Mc 12,42.
O fato chamou tanto a atenção de Jesus que Ele “chamou os discípulos e disse: Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas” Mc 12,43, porque, “todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver!” Mc 12,44.
O que podemos aprender dessa perícopa? O que o espírito Santo nos apresenta para fazer o diferencial em o nosso dia a dia?
Quais são as nossas atitudes? O que, de fato, motiva os nossos comportamentos?
A quantas anda a nossa simplicidade? Quem sabe, por vezes, estamos muito próximos de repetir o que faziam os doutores da Lei que “gostavam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas” com forte preferência “pelas primeiras cadeiras nas sinagogas e pelos melhores lugares nos banquetes.”
Quais são nossos sentimentos quando, por vezes, somos preteridos ou trocados por outros?
Como são os nossos relacionamentos? Será que, às vezes, não repetimos os doutores da Lei que “devoravam as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações?” Cuidemos para não sermos incluídos no rol dos que “receberão a pior condenação!”
Aprendamos da viúva a compartilhar da nossa pobreza sem segundas intenções. Tenhamos olhos puros para valorizar tudo o que nos é oferecido.

Pe. Jacob, MSF.

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