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O Oásis de Jesus

Imagem de Jesus em Betânia com Marta e Maria

A Solenidade de Lázaro, Marta e Maria fala alto da amizade profunda existente entre eles e o Mestre da Galileia.

Betânia, onde residiam os três, era um ponto de referência no qual Jesus ia para restabelecer as Suas energias. Podemos imaginar o Seu dinamismo renovado toda vez que Se dirigia para estar em contato mais íntimo com essas pessoas especiais para Ele.

Quando Seu amigo Lázaro adoeceu, Jesus permaneceu ainda por uns dias onde Se encontrava em missão. Apenas depois de ele ter passado desta para a outra vida, é que Ele vai ao encontro da Marta e Maria, que foram ao encontro do Amigo e Mestre.

Após a morte de Lázaro, “muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão” Jo 11,19. Maria, mais tranquila, ignorando a vinda do Amigo, ficou sentada em casa.

Quando Marta soube da vinda do Amigo, “foi ao encontro Dele. Maria ficou sentada em casa” Jo 11,20.

Marta revela a intimidade com o Amigo quando, sofridamente, Lhe diz: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”, porém, de mediato acrescenta: “Mas, mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, Ele Te concederá” Jo 11,21-22.

Podemos imaginar com que brandura Jesus responde: “Teu irmão ressuscitará!” Jo 11,23.

Marta, com uma pontinha de decepção, responde: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia” Jo 11,24;

Essa resposta fez com que Jesus proferisse uma de Suas assertivas mais contundentes: “Eu sou a ressurreição e a vida!” Jo 11,25, para, categoricamente, aduzir: “Quem crê em Mim, mesmo que morra, viverá!” Jo 11,25.

Podemos imaginar com quanta esperança e convicção, Ele prossegue: “Todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá jamais!” Jo 11,26, e, cheio de ternura, conclui perguntando: “Crês isso?”, ao que a amiga respondeu: Sim, eu creio firmemente que Tu és o messias, o Filho de  Deus, que devia vir ao mundo!” Jo 11,27.

Desse encontro, e, sobretudo, do diálogo desses dois amigos, podemos aprender algumas lições que, muito bem, podem orientar a nossa caminhada, mas, especialmente, o nosso relacionamento com a nossa despedida deste mundo.

Como Marta, com certeza, alimentamos algumas dúvidas acerca da doença que deveria nos alertar sobre a brevidade da nossa vida terrena. Por mais que vivamos neste planeta, o que são estes breves anos em relação à eternidade?

Se Jesus está preparando o nosso lugar, consoante Jo 14, por que tanto receio para deixarmos essa vida provisória para assumirmos a Eterna? Jesus Amado, faze que aprendamos da Tua experiência que, para chegarmos à Páscoa Definitiva, precisamos superar a Sexta Feira Santa, ou seja, a dificuldade da nossa última renúncia. Um dia seremos convidados para deixar tudo o que é material e passageiro, a fim de que o Absoluto nos envolva, como sabiamente, nos ensinou Teilhard du Chardin.

Pe. Jacob, MSF.

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