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Onde Me Enquadro?

Imagem de uma foto rasgada com um casal abraçado

A Palavra de Deus torna-se ainda mais atraente devido à sua inefabilidade. Inefável é o que, por mais conhecido que seja, sempre esconde uma nova faceta a ser descoberta. Com a Palavra de Deus ocorre exatamente isso.

O hagiógrafo, no Evangelho de hoje, fala várias coisas. Inicia colocando a preocupação e Pedrinho: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim?” Mt 18,21, e logo arrisca um palpite: “até sete vezes?” Mt 18,21.

Com certeza, ele não aguardava a resposta de Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete!” Mt 18,22.

Jesus justifica a Sua colocação: “O Reino dos Céus e como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados” Mt 18,23.

Logo de saída, “trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna” Mt 18,24.

Todavia, como o empregado não tivesse com o que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida” Mt 18,25.

O empregado “caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo!” Mt 18,26.

Vendo isso, “o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida” Mt 18,27.

Ao sair, este empregado encontrou outro que lhe devia uma mixaria. Como não podia pagar, “mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia” Mt 18,30.

Os outros empregados, vendo o ocorrido, revoltaram-se e contaram  tudo ao patrão.

Isso fez que o patrão chamasse o ingrato para lhe dizer: “Empegado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro como eu tive de ti?” Mt 18,32-33.

Ainda exaltado, “o patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida” Mt 18,34.

Jesus conclui: “É assim que o Meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão!” Mt 18,35.

Foi com este tom austero que o Nazareno terminou Seus discursos “deixando a Galileia e indo para o território da Judeia além do Jordão” Mt 19.1.

Respondamos o título: Onde me enquadro?

Sou dos que, como Pedrinho, perguntam e já antecipam a resposta? Sou do grupo do empregado ingrato e impiedoso? Aprecio ser agraciado, porém, sou tacanho para os demais?

Sou como o patrão, misericordioso, contudo, exigente?

Sou como os demais empregados, que se indignaram e buscaram solução? Procuremos ser como Jesus deseja. Aprendamos a perdoar de coração.

Pe. Jacob, MSF.

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