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Paráclito Multiforme

Paraclito Multiforme

Por Pe. Jacob, MSF.

O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Sendo Pessoa, Ele possui vontade, sentimentos e tudo o que se refere a uma Pessoa.
O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, e, por isso, é pessoa. Como tal, Ele sente, pensa, compartilha, age sempre.
Jesus de Nazaré tinha plena consciência de que dera, apenas, o chute inicial, mas que o jogo estava muito longe de estar concluído. Para dinamizar e aprofundar esse Processo prometeu o Espírito Santo: “É bom para vós que Eu parta. Se Eu não for, não virá até vós o Defensor. Mas Se Eu Me for, Eu vo-Lo mandarei!” Jo 16,7.
Essa Promessa Ele a cumpriu: “Quando chegou o dia do Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar” At 2,1.
Foi então que se ouviu um barulho vindo do céu como se fosse uma forte ventania, que encheu toda a casa onde eles estavam. Foi então que, “apareceram como que línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles!” At 2,3.
Provando que a Promessa se cumprira: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o espírito os inspirava!” At 2,4.
Diversos foram os idiomas ali representados, mesmo assim, cada pessoa escutava o anúncio “das maravilhas de Deus em sua própria língua!” At 2,11.
Os efeitos da Vinda do Paráclito não ficaram restritos àquele dia.  Pois, “a cada um é dada a manifestação do Espírito Santo”, não para um diletantismo pessoal, porém, “em vista do bem de todos” 1 Cr 12,7.
Paulinho tinha plena consciência de que assim “como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo!” 1 Cr 12,12.
Paulinho foi dos que mais lutou para que essa realidade deixasse de ser apenas um ideal para se transformar numa feliz realidade: “Todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos do mesmo Espírito!” 1 Cr 12,13.
Esta Unidade, rezada pelo Nazareno em Sua Oração Sacerdotal, e, no Pentecostes celebrada com tanta unção, está longe de ser uma realidade em nossos tempos.
Ainda bem que o Ressuscitado, no próprio dia da Páscoa, foi ter com os Seus e soprando sobre eles, ordenou: “Recebei o Espírito Santo”, aduzindo, “a quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados, a quem não os perdoardes, eles serão retidos!” Jo 20,22-23.
O Sacramento da Confissão é uma das grandes manifestações da Misericórdia Divina, deixada pelo Ressuscitado, para nos reconduzir ao Projeto Salvífico.
Jesus Amado, agradecemos a Promessa, mas, sobretudo, o Envio do Espírito Santo. Faze que, em nossa vida promovamos uma constante atualização do Pentecostes!

Pe. Jacob, MSF.

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