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Profecia e Realidade

Imagem de uma moça olhando a distância para uma cruz em um jardim

Isaías em suas contemplações viu Jesus de Nazaré como Aquele no Qual “em Seu nome as nações depositarão a sua esperança” Mt 12,21.

Passados tantos séculos desde essa experiência e nós, podemos perguntar: A quantas anda a Realização dessa Profecia?

Existe um verdadeiro conhecimento do Nazareno, ou estamos ainda muito no mundo do “me contaram, me disseram”, ou seja, das coisas que os outros nos relataram a Seu respeito? A quantas anda a nossa experiência pessoal de e com Jesus?

Possuo a devida clareza acerca do nome, ou seja, do conteúdo histórico de Jesus Cristo? Aceito a Sua pessoa, acolho a Sua mensagem e, ao menos, me esforço para viver a Sua prática?

Talvez não estamos tão distantes da práxis dos fariseus que “saíram e fizeram um plano para matar Jesus” Mt 1214.

Jesus bem que poderia ter-Se livrado deles. Pelo contrário, como exaltara as virtudes da mansidão e da paciência, “ao saber disso, retirou-Se dali” Mt 12,15.

Em Seu coração compreensivo, ao “ser seguido por grandes multidões, Ele curou a todos” Mt 12,15.

Por prudência, solicitou que “não dissessem Quem Ele era” Mt 12,16.

Assim se cumpria o predito pelo Profeta: “Eis o Meu Servo, que escolhi: O Meu amado, no Qual coloco a Minha afeição”, mais que isso, “porei sobre Ele o Meu Espírito”, e, por isso, Ele anunciará às nações o direito” Mt 12,18.

No contemplado por Isaías, “Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a Sua voz nas praças” Mt 12,19.

Na Sua longanimidade e misericórdia, “não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito” Mt 12,20.

Estamos vivendo dias difíceis. A Pandemia está distante de ser uma fonte de tranquilidade. A cada dia novas circunstâncias surgem para ainda mais constranger as pessoas.

Infelizmente, nem todos conseguimos fazer da mesma uma oportunidade para uma redescoberta do nosso ser, bem como do ser dos demais. O pior é que deixamos escapar chances de ouro para nos conhecermos mais e melhor. O mesmo podemos dizer a respeito dos outros.

Nem sempre fizemos do Isolamento Social uma oportunidade para uma redescoberta do Ser de Jesus e para um encontro mais profundo e profícuo com Ele.

Todo encontro com o Nazareno provoca profundas mudanças em nós. Retomo a pergunta inicial, qual a distância que nos separa da contemplação do Profeta e a nossa realidade? O que podemos fazer para reduzir essa distância?

Pe. Jacob, MSF.

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