14/04/2021 – Por Pe. Jacob, MSF.
Grande foi a ternura do Nazareno quando compartilhou: “Deus amou tanto o mundo, que deu Seu Filho Unigênito, para que não morra o que Nele crer, mas tenha a Vida Eterna!” Jo 3,16.
Jesus retoma a ideia e a explicita de outra maneira: “De fato, Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele” Jo 3,17.
Essas assertivas confirmam todo um Projeto de amor da parte de nosso Deus. Ele poderia ter abandonado a humana criatura depois do seu pecado. Além de não Se afastar dela, foi Ele que tomou a iniciativa e prometeu o Salvador.
Neste contexto melhor entenderemos a Proposta Salvífica do Senhor. É o Seu Unigênito que, em nossa condição mortal, assegura o objetivo de a reaproximar Dele com a promessa e a vinda do Filho.
Para que esse Projeto se realizasse o Senhor aduz: “Quem Nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigênito” Jo 3,18.
O que é esse crer no Filho, qual é a fé que garante a Salvação? Como a fé possui a força de garantir a Vida Eterna? Qual é o nome que, sendo rejeitado, assegura a eterna condenação?
Crer em o nome do Unigênito não consiste numa mera confissão intelectual de uma crença. Esta precisa de algo mais.
Neste enfoque, a fé consiste em aceitar a História de Jesus. Porém, isoladamente, esse conhecer nada assegura.
Ao conhecimento e à adesão a este conteúdo histórico do Nazareno, deve ser acrescida outra aceitação, ou seja, a da Mensagem Dele.
Temos algo importante e significativo acerca desse nome. Ele está mostrando uma Doutrina, ou seja, um contexto onde a Salvação vai sendo tecida. São os ensinamentos, e, sobretudo, as obras de Jesus.
A este conhecimento e aceitação da História e da Mensagem do Mestre precisamos acrescentar outro passo, ou seja, o mais delicado e, por vezes, difícil, como é a realização do que Jesus nos propõe em Sua mensagem.
Quem se esforçar para concretizar estes três passos, está encaminhando a sua Salvação Eterna. Quem se nega a isto está sujeito a se excluir dessa plenitude da Vida que chamamos de Vida Eterna.
É o que Jesus apresenta quando diz: “A Luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à Luz, porque suas ações eram más, pois, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz, para que suas obras não sejam denunciadas!” Jo 3,19-20.
A recíproca é verdadeira: “Quem age conforme a verdade aproxima-se da Luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus!” Jo 3,21.
Essa é a versão do crer ou não crer em o nome de Jesus com todas as suas consequências.
Pe. Jacob, MSF.