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Que árvore sou eu?

Consoante sábia afirmativa de Frei Inácio Larrañaga, a Palavra de Deus foi escrita pelo Espírito Santo que, para isso, Se serviu dos hagiógrafos. Como cada escritor usado para este Ministério é distinto de todos os demais, encontramos na Sagrada Escritura as diversas formas para apresentar a Mensagem.

Daí a importância que Jesus confere à mesma: “Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as observar, Eu não o julgo, porque Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo“, e, sem hesitar, aduz: “Quem Me rejeita e não aceita as Minhas palavras já tem o seu juiz: A palavra que Eu falei o julgará no último dia” Jo 12,47-48.

É de suma importância que demos a estes compartilhares do Mestre toda atenção que merecem. 

Se entendêssemos o significado destas advertências de Jesus, quem sabe, o nosso relacionamento com a Palavra de Deus seria muito distinto daquele que lhe dedicamos.

Jesus estava muito preocupado com a pureza e a integridade da Palavra Divina: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vem vestidos até vós com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes!”  Mt 7,15.

Podemos imaginar com quanta ternura e carinho o Mestre zelava pela transparência da Evangelização.

Por isso, com toda a naturalidade, acrescenta: “Vós os conhecereis pelos seus frutos!” Mt 7,16.

A seguir, para deixar tudo bem evidente, compartilha: “Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas?” Mt 7,16.

Jesus elucida ainda mais essa temática quando prossegue: “Assim, toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus” Mt 7,17.

Por vezes, somos tentados a atribuir somente aos outros a Palavra Divina. Quando o Mestre faz essas sérias advertências Ele espera que todos as apliquemos para nós próprios.

A questão é mais séria que parece. Que tipo de profeta estou sendo? Existe coerência entre a minha fala e o meu modo de viver? Quem sabe, meu testemunho me obrigue a reconhecer que sou um profeta vestido com peles de ovelha, mas por dentro sou um lobo feroz!

Para tirar qualquer sombra de dúvida, o Mestre elucida: “Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons!” Mt 7,18.

Quais são os frutos que produzo? Que tipo de árvore sou eu?

Jesus sempre primou pela transparência, e, corajosamente, afirma: “Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada no fogo”, para, com toda a insistência, confirmar: “Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis!” Mt 7,19.

Se eu fosse chamado, agora, para deixar este planeta, qual seria o meu definitivo? Jesus Amado, concede-nos a graça da coerência para sermos árvores boas que produzam bons frutos! Pe. Jacob, MSF.

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