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Rixas Antigas

Mulher orando sozinha

27/04/2021 – Por Pe. Jacob, MSF.

A rejeição de Jesus por parte dos judeus não foi uma figura retórica de Joãozinho: “Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam!” Jo 1,11. Foi uma realidade que acompanhou o Nazareno durante toda a Sua vida pública.
Prova disso é que, enquanto Jesus passeava pelo templo, “os judeus rodeavam-No e disseram: Até quando nos deixarás em dúvida? Se Tu és o Messias, dize-nos abertamente!”  Jo 10,23-24.
O Mestre foi direto. Sem meias palavras compartilhou: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais”, para complementar: “As obras que Eu faço em nome do Meu Pai dão testemunho de Mim!” Jo 1,25.
A seguir, com a ousadia de profeta, aduz: “Vós, porém, não acreditais porque não sois das Minhas ovelhas” Jo 1,26.
O Bom Pastor apresenta uma característica das Suas ovelhas, “elas escutam a Minha voz, Eu as conheço e elas Me seguem!” Jo 1,27.
O Nazareno mostra toda a Sua ternura e o Seu carinho: “Eu dou-lhes a Vida Eterna, e elas jamais se perderão!” Jo 1,28.
Que tranquilidade Jesus nos transmite ao complementar: “Ninguém vai arrancá-las de Minha mão” Jo 1,28.
Essa revelação de Jesus mostra uma das características do maligno. Quem senão ele poderia estar interessado em arrebatar as ovelhas das mãos do Bom Pastor e distanciá-las do Seu redil?
Importa que tomemos posse dessa realidade. As ovelhas que se deixarem atrair pelo Pai e forem por Ele conduzidas até o Unigênito, o Bom Pastor, jamais serão deixadas em segundo plano, e, muito menos, serão abandonadas ou jogadas fora.
O Nazareno confessa a grandiosidade de Seu Pai: “Meu Pai que Me deu essas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai”, porém, sem falsa modéstia, conclui: “Eu e o Pai somos um!” Jo 1,29.
Já experimentamos a grandeza de Deus, que Se fez Infinita Pequenez na pessoa de Jesus de Nazaré? Já conseguimos acolher essa realidade de fé: Mesmo verdadeiro Homem, o filho de Maria jamais deixou de ser também, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus?
Que esse Tempo Pascal nos auxilie a aprofundarmos o carinho da Trindade Divina que pretende renovar em cada seguidor missionário do Nazareno esse Processo Ressuscitante.
Aproveitemos o Isolamento Social que a Pandemia nos pede para sermos assíduos frequentadores do Silêncio Interior de Escuta.
Neste Silêncio teremos todas as condições para escutarmos o Espírito Santo que nos ajudará a redescobrirmos todo o Seu dinamismo renovador.
Jesus Amado, faze que sejamos as Tuas ovelhas dóceis. Que saibamos escutar o Paráclito e nos fortalecermos mutuamente para jamais estarmos distantes di Ti, o Bom Pastor.

Pe. Jacob, MSF.

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