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Santa Rosa de Lima

Imagem de Santa Rosa de Lima

Hoje, para todos nós, é dia de grande alegria, pois celebramos a memória da primeira santa da América do Sul. Ela é Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina.

Santa Rosa nasceu em Lima, Peru, em 1586. Filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: “Você é bonita como uma rosa!”.

De família aristocrática, manifestou vocação religiosa desde a infância, embora este não fosse o desejo da família, que via na sua beleza física um pretexto para um vantajoso casamento.

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente, obedecendo em tudo aos pais. Desta forma, crescia, humildemente, na intimidade com seu Amado, Jesus.

Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois alimentava a certeza: “Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência”.

Crismada como Rosa, em 1597, sua alcunha familiar, fez voto de castidade perpétua, inspirada no modelo de Santa Catarina de Sena. Por fim, em 1606, seus pais se convenceram da sua inabalável vocação e permitiram que ela ingressasse na Vida Religiosa, vestindo o hábito da Ordem Terceira de São Domingos.

Devido à ausência de convento no local em que vivia, ela se encerrou numa pequena cela construída no jardim da casa familiar, onde levou vida austera, mística e martirizada, dedicando  seus atos de penitência, principalmente, aos índios e negros.

À medida que Santa Rosa de Lima crescia na vivência do sofrimento, aumentava nela a união com Cristo. Por isso, tempos antes de morrer, aos 30 anos, exclamou: “Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para Convosco”.

Ela compartilhou isso escrevendo: “O prazer e a felicidade que o mundo me pode oferecer são, simplesmente, uma sombra em comparação ao que sinto”.

Sua fama de santidade se espalhou, sendo beatificada por Clemente IX, 1668, e canonizada por Clemente X, aos 12 de abril de 1671. Agradeço ao Google, donde extraí, em sua quase totalidade, este Artigo.

Pe. Jacob, MSF.

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