Nosso Blog

Tempo Comum

O Ano Litúrgico chega ao seu terceiro Tempo. Iniciou com o Advento que nos ajudou na preparação do Nascimento de Jesus. Seguiu-se a ele o Tempo do Natal que foi a grande Epifania da Divindade do Salvador.

Durante os Tempos do Advento e do Natal vivemos momentos fortes da História da Salvação. No primeiro lembramos como o Messias foi aguardado por muito tempo. Os líderes do Povo Escolhido fizeram de tudo para manter acesa a chama da esperança para a Vinda do Messias.

Durante o Tempo do Natal acompanhamos o Nascimento e algumas das grandes Epifanias de Jesus de Nazaré.

O Tempo Comum é o mais longo do Ano Litúrgico e, durante o mesmo é aprofundado o Mistério Pascal para que melhor se entenda a sua globalidade.

O Evangelho de hoje, Mc 1,14-20, apresenta o Menino do Presépio, já adulto, preparando seguidores para que Seu nascimento ultrapasse uma mera memória.

Acabada a missão do Precursor, agora numa masmorra, “Jesus foi para a Galileia pregando o Evangelho de Deus” Mc 1,14.

Este revela que podemos melhorar e, mediante uma conversão gradativa e permanente, chegarmos a uma realidade melhor. Eis porque o Nazareno proclama: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo”, e para que ele seja uma realidade sempre mais presente, aduz: “Convertei-vos e crede no Evangelho” Mc 1,15.

A missão dO Mestre estava apenas iniciando e o tempo que tinha para propagar o Reino era exíguo.

Talvez, por isso, certo dia, “passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar” Mc 1,16.

Jesus, desde cedo revela a sua facilidade para encantar as pessoas. Viu os dois pescadores e lhes falou: “Segui-Me e Eu farei de vós pescadores de homens” Mc 1,17.

Podemos imaginar a alegria e a esperança com que “eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus” Mc 1,18.

Jesus conhecia a amplitude da tarefa que Lhe fora confiada. Eis porque, “caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca consertando as redes, e logo os chamou” Mc 1,19-20.

Eles, sentindo o fascínio que o Nazareno exercia, “deixaram seu pai na barca com os empregados e partiram, seguindo Jesus” Mc 1,20. Jesus Amado, hoje a messe continua imensa e poucos são os operários. Faze que escutemos Teu chamado e tenhamos a generosidade de corresponder ao mesmo.

Pe. Jacob, MSF.

Está gostando do conteúdo?

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on pinterest