Por mais que relutemos para aceitar, o tempo é breve! Há pouco, iniciávamos um Novo Ano que, repletos de esperança, chamávamos de 2021. Num piscar se olhos, estamos assistindo a despedida do mesmo e, com similar, ou, quem sabe, redobrada esperança, almejamos, aos familiares e amigos, um Feliz e Próspero 2022.
O término de Ano é um convite para que paremos para avaliar, e, se necessário, redimensionar nossa caminhada para o Novo Ano que aguardamos com tanta alegria e expectativa.
Como estávamos, há 365 dias, e como esperamos nos enxergar daqui a mais 365 dias?
Crescemos em alguns aspectos? Melhoramos, globalmente falando?
Escrevendo, globalmente falando, lembro as nossas Dimensões Física, Psicológica, Cultural e Religiosa. Quando falo em globalidade recordo também, a área da sexualidade que marca forte presença em todas as nossas Dimensões.
Um final de ano é propício para que retomemos nossos propósitos. O que esperávamos do Novo Ano e como estamos em termos de concretização desses anseios?
Reporto-me a todo o nosso ser. Conseguimos crescer materialmente? Evoluímos culturalmente? A nossa capacidade de amar e nos deixarmos amar, a quantas esteve durante este ano que agoniza? Como cultivamos a nossa espiritualidade?
Quem sabe o Isolamento Social, ainda muito presente durante 2021, serviu para nos aproximar como pessoas, como Casal, como pais e filhos, como Família?
Aproveitamos esta circunstância para incrementar a Igreja Doméstica que é constituída pelos Pais e Filhos?
Joãozinho, na abertura do seu Evangelho, escreve: “No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus!” Jo 1,1.
Um pouco adiante diz: “E a Palavra Se fez carne e habitou entre nós!” Jo 1,14.
Sem medo, acrescenta: “De Sua plenitude todos nós recebemos graça por graça!” Jo 1,16.
Durante este ano que finda, como ecoou esta mensagem em nós?
Qual foi o nosso envolvimento com essa Palavra Eterna? O que fizemos para que a Sua Encarnação não fosse apenas uma mera recordação?
Em nossos Relacionamentos conseguimos purificar e aprofundar o nosso amor?
Quais os Mistérios dessa Palavra que conseguimos perceber melhor e trazer para a nossa realidade existencial? Estas e outras perguntas auxiliam a nossa avaliação. Das honestas respostas que dermos, dependerá o proveito que poderemos receber do Ano Novo.
Pe. Jacob, MSF.