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Viver a Misericórdia

Imagem de uma jovem abraçando um rapaz com um sorriso no rosto e semblante de paz e tranquilidade

Jesus compartilha que Se encarnou para os pecadores, para os que necessitam de Perdão, Cura e Libertação porque Ele é infinita Misericórdia. O misericordioso consegue olhar para os muitos limites, desequilíbrios e pecados do ser humano sem se escandalizar, sejam eles próprios ou alheios.

Ninguém melhor e mais autorizado que Jesus para nos advertir: ”Não julgueis e não sereis julgados!” Mt 7,1. O Nazareno é muito claro ao afirmar: “Pois vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes”, mais que isso: “Sereis medidos com a mesma medida com que medirdes!” Mt 7,2.

Essa assertiva do Mestre deveria ser o suficiente para que nos esforçássemos para ser muito misericordiosos e benignos em nossos julgamentos.

O ideal é suspender o Juízo, seja para nós mesmos, mas, sobretudo, para os nossos semelhantes.

Penso que somos tão tardios para usar da misericórdia porque nem sempre temos experiências concretas nesta área. Normalmente, o nosso experimentado passa muito distante disso.

Desde a mais tenra infância foi-nos exigido um acerto constante e quando isso não ocorria, éramos repreendidos.

Infelizmente, fomos muito cobrados ao não conseguirmos preencher as expectativas que a nosso respeito alimentavam.

Isso pode explicar, porém, jamais deveria justificar a nossa pouca intimidade com a misericórdia. O que nos pode ajudar na Cura e na Libertação desse coração duro e insensível é, exatamente, sermos misericordiosos com a nossa própria história.

Nada melhor para isso que jogarmos na Redenção Crística tudo isso e acolhermos a Sua infinita misericórdia. Uma vez, curado e libertado, o nosso passado, nunca mais será um atrapalho para nós.

O Nazareno retrata bastante o nosso modo de agir quando diz: “Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?” Mt 7,3.

Como somos hipócritas e faltos de misericórdia quando dizemos ao irmão: “Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu mesmo tens uma trave no teu!” Mt 7,4.

Jesus, seriamente, adverte: “Tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão!” Mt 7,5. Como gostamos de ser bem tratados deveríamos fazer o mesmo para os demais. Poderíamos facilmente chegar a isso se levássemos a sério o que Jesus garante: “Sereis medidos com a mesma medida com que medirdes!”

Pe. Jacob, MSF.

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